A bailarina segue solta
Dançando ventos e trovões
Tentando defender sua morada
Sua dança, sua oração
A bailarina se entristece
Como flor que se machuca
Quando a mera condição humana
Sem perceber à refuta
A bailarina é graciosa
Parece passarinho ao canto
Mesmo ao tentar ser vigorosa
Traz só delicadeza ao pranto
Ser bailarina é um estado de espírito
O mais delicado e forte
Na profundidade de seu lirismo
Não há coração que não se toque
Ser bailarina é ter um dom
De em passos dizer uma prece
Faz o difícil ficar bonito
Nem um pingo de esforço aparece
A bailarina é infinita
Por sua glória e sua arte
Ela se volta pra dentro
E o tempo se parte
Como se fosse de verdade
Toda bailarina esconde um segredo
Talvez por questão de lealdade...
Ela na verdade é um anjo
Que transforma qualquer treva em claridade
Obrigada bailarina
Por iluminar nossos dias
Obrigada bailarina
Por se deixar ser fantasia.
Por Mei Loureiro Habib.
Out/2011
Ganhei de presente esse lindo poema!!!
Obrigada mais uma vez Meizinha =]
Bom dia Amelie, seja bem-vinda à Casa de Retalhos.
ResponderExcluirQue chique, não é qualquer um que ganha um poema não, ainda mais tão bacana assim.
ps.: não achei uma maneira de seguir seu blog.